e acho que nunca tive, paciência para gracejos masculinos com um objectivo único... umas voltinhas...
um amigo dizia-me com frequência, para eu "aproveitar" enquanto não aparecia a pessoa certa... falávamos horas sobre este assunto... ele a tentar convencer-me que eu estava errada, e eu sempre com a minha ideia: preservar-me... respeito as opções individuais de cada um, e agradeço que respeitem as minhas... sou educada, mas se a insistência for muita a reacção não é bonita...
quem "procura" estas situações dá sinais, e eu os únicos que dou serão certamente sinais de alguém que quer estar sossegada, e não se identifica com "estas coisas"...
desde que me recordo, que uma das minhas "condiçôes" para um relacionamento feliz, é que a pessoa que estivesse ao meu lado, fosse também um amigo, pois só assim era possível fazer a relação funcionar... sempre tentei que assim fosse, com mais ou menos sucesso...
a pior experiência que tive, muito má mesmo, foi após um período de namoro razoável e após decidirmos viver juntos, porque efetivamente gostávamos um do outro e dávamo-nos muito bem, eu concluir que o jovem queria uma mãe, e não uma companheira... confesso que até gosto muito de crianças, mas não tenho vocação para ser mãe de homens feitos... e claro a "coisa" correu péssimamente mal, ainda que ele fosse uma pessoa extraordinária, mas como em tudo na vida, cada um com as suas coisas...
quando me pergunto o porquê dos relacionamentos falharem, e sei que não o devo fazer, porque as coisas acontecem porque têm que acontecer, e não depende só de nós, pelo contrário... vem à memória situações, pessoas, relacionamentos (dito assim parece que foram imensos), e confesso que fica em mim um sentimento de culpa completamente disparatado... e o sentimento de porquê eu? tontice!