Depois de vivermos um ritmo alucinante nestes últimos anos, marcados por uma pandemia, vários confinamentos e/ou isolamentos, distanciamento físico de quem mais gostamos, abraços e “beijinhos” não permitidos ou desaconselhados, perdas de trabalho, mudanças de rotinas diárias e assumir de papéis inesperados durante dias com “mais de 24h” (mãe, professora dos filhos, dona de casa “às vezes muito desesperada”, esposa, companheira, amante e profissional exemplar em que o horário de trabalho se confunde com o horário de descanso), um início de uma guerra em plena Europa, o receio da guerra se alargar, o acolhimento dos refugiados, os valores da inflação, o voltar à “normalidade” com muito pouco de “normal”, o “corre-corre” habitual entre casa-escola-trabalho leva-nos de “mansinho” com “é só mais bocadinho…” a um piloto automático diário e a padrões de stress elevados, pautados por uma sobrecarga, diria que, “sobrenatural”.
A maioria das mulheres foi educada para cuidar dos outros, ser amorosa e “guardar-se” para o bom homem (aquele com quem casasse). Já adulta, devia estar sempre disponível para satisfazer as necessidades do parceiro na intimidade.
É muito bom contribuir para o bem-estar das nossas pessoas queridas. Porém, o que não reparamos é que não nos incentivam a cuidar de nós e que sejamos cuidadas também.
era de um egoísmo extremo, ter a possibilidade de eternizar pessoas e momentos, mas por vezes chega a vontade... o tempo voa, o tempo fica curto e, quando damos conta, esse tempo já deixou de existir... embora por vezes a Vida nos quebre e, nos aborreça, sou apologista que a devemos viver intensamente, um dia de cada vez e, nunca desistir dos nossos sonhos e, claro das nossas pessoas.
o medo de errar e falhar, afastam-te do teu propósito... o receio que aqui e ali sentes, serve para validar que o caminho que estas a fazer é o certo… o erro e a falha, fazem parte do processo de crescimento… são os erros, que te mostram o caminho que deves ou não seguir… são as tuas falhas que "fazem o caminho", e que podem fazer-te mudar de direção em relação aquilo que pensaste, ser o teu propósito.