chegar a nós
num sopro de tempo
vivo, intenso e cheio de pecado
descrente
numa luz noturna
que tatua o momento
que tatua o coração
inebriando os sentidos
num pecado castrado
num tempo
que está ausente
que existe, mas não o sentes
que permanece, e não desassossega
gela
gela e escurece
gela e inebria
um coração cheio de distâncias
pequenino de cura.