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1 Mulher

até para nascer temos que dar a volta

1 Mulher

até para nascer temos que dar a volta

do meu Alentejo

uma das coisas que mais aprecio neste "meu" alentejo, são as gentes, os cheiros e a ambiência, que me fazem sentir em casa... recordo do entardecer no verão, sentada no poial da casa dos avós, ou a banhos no tanque da horta até ficar "encarquilhada"... recordo com muita saudade, os momentos em que ajudava os avós nas tarefas, desajudava mais que ajudava efetivamente, mas tentava com empenho... gostava de regar descalça, sem qualquer receio de me picar ou cortar os pés, era tão bom... muitas vezes subi ao sobreiro que estava na eira, e o primo (uns anitos mais velho) tinha que me ir tirar de escadote, porque tenho vertigens e não conseguia descer... os períodos passados no alentejo, eram de uma liberdade inacreditável, uma liberdade saudável, pura... o monte dos avós e dos tios, ficava longe da vila, pelo que era a aventura... tinha uma companheira à altura, uma primita da minha idade, pelo que era a loucura... um dia decidimos fazer uma habitação com cartão, na base de um loureiro na horta dos tios, onde nos escondíamos e dávamos largas à nossa imaginação de criança... a casa durou até sermos descobertas, naturalmente.

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