não te feches
sempre existirão outras pessoas, outros empregos, outros momentos, no entanto, é tão difícil soltarmo-nos do que estamos habituados e tomamos como garantido, do que já faz parte das nossas vidas, mesmo que seja algo ou alguém que nada de bom tem a acrescentar... por vezes até nos apegamos ao que não nos faz bem, somente porque sim, porque é mais confortável estar ali quieto.
guardamos o que é seguro, ainda que por vezes não seja o melhor para nós.
e assim deixas passar por ti pessoas que seriam o amigo de todas as horas, alguém que te amaria para além do teu corpo, que te roubaria beijos e sorrisos na ordem e na medida certas... e assim perdes oportunidades de emprego, de viagem, de conhecer o novo... tudo porque preferes manter – mesmo com dor – o que aparentemente já tens.
na verdade, abrir mão do que já é uma certeza, por conta do que é incerto e duvidoso dói... e depois fica sempre a dúvida se lá na frente, te vais arrepender, podes chegar à conclusão de que o que já tínhas era suficiente, que quem estava contigo era mesmo a pessoa certa, que aquele amigo era mais leal, enfim, estarás, sim, sujeito a escolhas erradas, mas a vida é mesmo assim.
sempre que tomas uma decisão, corres riscos, partes rumo ao desconhecido... no entanto, podes manter a certeza quanto ao que e a quem não queres que faça parte da tua vida.