O amor mais importante: o próprio
Perspetivamos o amanhã em função do hoje. Posicionamo-nos no espaço em função do lugar em que estamos, dizemos que algo está ali ou além em função do aqui, medimos a distância ou a proximidade a partir do ponto em que nos encontramos.
Somos o nosso ponto de referência.
Vemos o mundo de acordo com as nossas vivências, vamos até onde o nosso conhecimento do mundo nos permite ir, o que vemos do mundo depende do nosso olhar e o nosso olhar depende da forma como conseguimos ou aprendemos a ver. Vemos o que nos rodeia à nossa imagem e relacionamo-nos com os outros em função da imagem que temos de nós mesmos. A forma como nos vemos reflete-se na forma como vemos os outros e na forma como a opinião dos outros se reflete em nós.