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1 Mulher

até para nascer temos que dar a volta

1 Mulher

até para nascer temos que dar a volta

o preto é preto, e o branco é branco

Quem me conhece, sabe que uma das coisas que rejeito é relacionamentos com pessoas casadas/comprometidas.. independentemente do que me digam do que me expliquem, para mim, e só para mim, não há explicação que justifique tamanha falta de caracter… respeito as opções alheias, até porque cada um é que sabe o que quer para si, mas confesso que se alguém próximo o fizer e me contar, com a esperança do meu apoio, não consigo dá-lo… eu até me esforço mas… e inevitavelmente aos meus olhos, vejo a pessoa de outra forma, ainda que eu saiba que é a mesma, ainda que… e é o ainda que, que me impede de não o fazer, ainda que não me afaste e não recrimine verbalmente (porque sei que bem no fundo do meu interior o faço)...

 

Quem me conhece, sabe que sou afável, de conversa fácil e discreta… e que em circunstancia alguma entraria num disparate desses… ainda assim, à relativamente pouco tempo, com um terapeuta ainda por cima (digo ainda por cima, porque um profissional no acto da sua profissão, deve limitar-se a ser isso mesmo, profissional), fui confrontada com esta situação… a primeira abordagem foi suave mas a mensagem foi entendida, pelo que expliquei e correu bem…. mas o “senhor”, se é que se pode chamar de “senhor” voltou a insistir e com um certo tipo de “linguagem agressiva” com a qual senti que me estava a faltar ao respeito… era aquele tipo de linguagem “ou sim ou sopas”, se é que me faço entender… expliquei o que tinha a explicar mais uma vez, fiz um desenho e deixei o terapeuta, não havia condições nem confiança no profissional… o “senhor” é casado, e tem uma filha...

 

Dias mais tarde, o “senhor” enviou-me um sms a dizer que eu vi coisas onde não existiam… eu faço várias leituras

  1. ficou com receio de que eventualmente quem me deu o seu contacto, os meus pais, soubessem e a informação circulasse porque vivem na mesma zona;
  2. o meu pai fosse pedir-lhe explicações;
  3. já tentou outras vezes, e teve sucesso.

 

Uma frase que me ficou pelos piores motivos, que o facto de ser casado não o impedia de ter as “suas coisas”…