o silêncio do desejo
trazes uma rosa vermelha, e uma garrafa do champanhe que eu gosto, bem frio... ao toque da campainha e "vestida a rigor", convido-te a entrar... sorris de forma atrevida, e muito decidido abres o champanhe... ao som de jazz, com os corpos colados, degustamos duas taças do maravilhoso "líquido"... pões-te a vontade, e em silêncio conduzes-me com o teu olhar, no desejo que nos invade... de forma ininterrupta, tomas o castelo de assalto, num desassossego gemido e intenso... tomado pelo cansaço, e ainda de relógio no pulso, abandonas-te a meu lado e adormecemos.