querido Alentejo
terra de um calor abrasador, com cheiro de mimo e colo de família... onde o tempo se perde na imensa planície, e nas memórias do meu coração, que revisito inúmeras vezes... aqui aprendi a tratar da horta e dos animais, fiz muitos piqueniques e ajudei a avó na lida... namorei, conheci algumas pessoas, partilhei histórias da cidade grande... éramos a troupe dos três, eu, a prima e o primo bem mais velho, que era o nosso "bilhete" podermos sair... apanhei borboletas e coloquei em frascos, cortei o rabo às lagartixas e fiz muitas negras e esfoladelas.
Alentejo do meu coração